A mais abrangente mostra da artista plástica brasileira fica em cartaz até 1/8

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Nave, 1987 (Vicente de Mello)

Reunindo um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022, pela primeira vez, Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas traz trabalhos inéditos e as séries mais importantes de Adriana Varejão (1964-).

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
O iluminado, 2009 (Jaime Aciolli)

A mais abrangente já realizada sobre o trabalho da artista, a exposição panorâmica ocupa 7 salas e o Octógono da Pinacoteca de São Paulo de 26/3 a 1/8. A artista plástica é considerada uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade.

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Açougue Song, 2000 (Jeff Mclane)

Muitas das obras tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, como Azulejos (1988) e Ruína Brasilis (2021), que esteve na última exposição de Adriana em Nova York, no ano passado. Peças da série das 3 grandes Línguas, por exemplo, serão exibidas lado a lado pela primeira vez. Dois trabalhos inéditos também integram a mostra: Moedor (2021) e Ruina 22 (2022).

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Atlântico, 2008 (Vicente de Mello)

“O que para mim é latente nesta mostra é a maneira como Adriana Varejão trabalha com a pintura pois, desde o início, ela segue uma direção que vai além da bidimensionalidade da tela, usa elementos que rompem a matéria; são frestas, cortes, vazamentos que descortinam uma situação e dão um novo significado, como por exemplo as “vísceras” e “carnes” que se derramam em muitos dos seus trabalhos”, explica o curador Jochen Volz.

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Altar Amarelo, 1987 (Vicente de Mello)

As obras de Adriana Varejão fazem parte de acervos de instituições como a Pinacoteca de São Paulo, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu de Arte de São Paulo (MASP), e o Instituto Inhotim, onde a artista tem um pavilhão permanente desde 2008.

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Ruína Brasilis, 2021 (Vicente de Mello)

No exterior, seu trabalho pode ser visto nas coleções da Tate, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, no The Metropolitan Museum of Art, e no Guggenheim Museum (Nova York), entre outros.  

Pinacoteca SP exposição Adriana Varejão Suturas, fissuras, ruínas
Adriana Varejão. (Murillo Meirelles)

 

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas

Quando: 26/3 a 1/8/2022

Onde: Edifício Pinacoteca Luz – Praça da Luz 2, São Paulo, SP , 1º andar e Octógono

Horários: De quarta a segunda, das 10h às 18h

Ingressos: http://pinacoteca.org.br/ingressos-e-releases/ (gratuito aos sábados)

 

 

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